sexta-feira, 16 de agosto de 2013

O reflexo na caligrafia pelo uso excessivo da tecnologia.

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A educação de um cidadão tem o seu início nos primeiros contatos com a alfabetização, momento onde a criança começa a traçar as primeiras linhas tortas no papel, a entender o mundo das palavras e o aprendizado de se viver em sociedade.
Os professores tem um papel fundamental nesse instante da vida, que é dar todo o suporte para que a criança possa desenvolver todo o seu potencial de aprendizagem e consiga, a partir de um determinado momento, entender melhor o que acontece a sua volta.
A alfabetização é um processo pedagógico muito importante em nossa vida e que determina o momento em que passamos a compreender as letras, dar sentido as coisas e nos fazer comunicar com o mundo através das palavras, especificamente na forma escrita.
Inúmeros foram os momentos de alegria que nos fizeram ter que escrever longas mensagens com o próprio punho, outras de tristeza, mas com era bom escrever. Postar cartas nos Correios, fazer lista de compras e tantas outras ações davam prazer pelo momento de praticar a caligrafia. Sem falar que esta é uma atividade que mantêm saudável o nosso emocional e a nossa coordenação motora.
Entretanto, com a crescimento vertiginoso da internet, deixamos de lado o ato da escrita manual e passamos a nos comunicar através de “cliques” e “teclas”. Todos escrevendo do mesmo jeito, com uma “letra” padronizada e sem estabelecer no papel os laços individuais de cada um quanto à caligrafia.
Os computadores com os seus editores de texto, planilhas eletrônicas, e-mail e mensagens instantâneas fazem todo o trabalho de juntar as palavras e dar sentido a informação de uma forma única e “fria” – não trazendo para o texto digitado a emoção momentânea no ato da redação.
Atualmente, é normal observar que as pessoas estão ficando com a caligrafia mais difícil de ser entendida devido ao fato de se usar a tecnologia para escrever. Não temos mais o hábito de escrever de próprio punho textos e mais textos. Acredito que só estamos escrevendo em momentos bem específicos e por necessidade, não por prazer.
Se você faz um vestibular, pode ter uma redação que necessitará de ser escrita utilizando a sua caligrafia e não o computador. Provas discursivas em concursos (quando tem discursiva), assinatura de um cheque (que nem precisa de caligrafia, é um rabisco – rubrica) e outros momentos que são poucas as vezes para que se treine constantemente a caligrafia.
A tendência é ficarmos com a nossa caligrafia ruim a medida que priorizamos utilizar a tecnologia com os seus editores de texto, planilhas, celulares e tablets. Já estamos nos acostumando a fazer a lista de compras no computador, levar a lista impressa (quando imprimimos) e nem sempre precisamos mais assinar a via do cartão de crédito. Basta digitar a senha dos cartões que possuem chip ou fazer o pagamento em débito em conta.
Contudo, a mesma tecnologia que ajuda com as nossas atividade diárias é a mesma que prejudica a nossa caligrafia se não praticarmos a escrita manual. Na natureza, os animais (e o bicho homem) se adequam ao meio em que vivem para continuar a sua sobrevivência (diga-se de passagem os vírus humanos, que devido ao uso de antibióticos precisam realizar mutação para perpetuar a espécie e ficar imune ao remédio), por isso, precisamos nos adequar para evitar que fiquemos sem poder escrever devido o uso excessivo da tecnologia.
Fonte: Profissionais TI (PTI)

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